Jaques Wagner (PT), senador pela Bahia, afirmou nesta quinta-feira (16) que a disputa pelas vagas no Senado em 2026 não desestabilizará a aliança entre o PT e partidos aliados no estado. O político reforçou a unidade do grupo, mesmo com a possibilidade de Rui Costa (PT), atual ministro da Casa Civil, entrar na corrida por uma das vagas, o que deixaria Ângelo Coronel (PSD) fora da disputa.
Com o término do mandato de Wagner em 2026, o senador é considerado o nome mais forte da esquerda baiana para continuar no cargo. No entanto, a atenção está voltada para a vaga de Ângelo Coronel, cuja permanência pode ser inviabilizada pela candidatura de Rui Costa. Segundo informações da Folha de S. Paulo, o PT pode priorizar dois nomes próprios, deixando pouco espaço para aliados de outros partidos.
Unidade do grupo político
Em entrevista, Wagner destacou que, apesar das especulações, o grupo político está alinhado. “Se alguém apostar no racha do grupo, vai errar”, declarou. O senador também ressaltou a importância da eleição para a presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), em fevereiro, como o foco atual das lideranças.
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Histórico de alianças e articulações
O PT e seus aliados, como PSD e PSB, têm mantido uma sólida base política na Bahia ao longo das últimas décadas. Otto Alencar (PSD), que tem mandato até 2030, também desempenha papel fundamental na articulação para manter a coesão do grupo.