A Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (SEPROMI) levará o Centro de Referência de Combate ao Racismo e Intolerância Religiosa Nelson Mandela para a tradicional festa de Iemanjá, em Cachoeira, no dia 9 de fevereiro. A iniciativa visa garantir o respeito à diversidade religiosa e combater qualquer forma de discriminação durante a celebração.
Ação de conscientização e combate à discriminação
A Unidade Móvel do Centro estará localizada no Largo do Porto, ao lado do palco principal, das 10h às 16h. O espaço servirá para a divulgação da Lei N° 14.532/2023, que equipara injúria racial ao crime de racismo, aumentando a punição para infratores. Além disso, será um canal de apoio para o recebimento de denúncias de racismo e intolerância religiosa durante a festividade.
A SEPROMI, em parceria com órgãos da REDE de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa, o Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra (CDCN) e o Conselho Estadual para a Sustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais (CESPCT), garantirá que povos e comunidades tradicionais possam celebrar a festa com segurança e respeito.
Direitos e liberdade religiosa em foco
O evento contará com atividades educativas sobre o direito à liberdade religiosa e a criminalização do racismo institucional e recreativo. A SEPROMI mobilizará toda a estrutura da festividade para conscientizar a população sobre a importância da igualdade e do respeito entre diferentes crenças e manifestações culturais.
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Durante o cortejo em direção à Pedra da Baleia, onde ocorrem as oferendas e homenagens a Iemanjá, a ação reforçará o compromisso da Secretaria em prevenir e enfrentar qualquer tipo de violação dos direitos humanos, garantindo uma celebração pacífica e inclusiva.
Combate ao racismo e preservação cultural
A festa de Iemanjá em Cachoeira é um dos eventos mais simbólicos para a cultura baiana, reunindo fiéis, admiradores e turistas. No entanto, casos de intolerância religiosa ainda são registrados, reforçando a necessidade de ações como essa. A SEPROMI reafirma o compromisso de proteger os direitos das comunidades tradicionais e da população negra, promovendo a valorização da diversidade e o combate ao preconceito.