O confronto entre Israel e o grupo militante Hezbollah no sul do Líbano continua a escalar. Na última quinta-feira (3), as Forças Armadas de Israel anunciaram a morte de 15 militantes do Hezbollah durante bombardeios na cidade de Bint Jbeil, uma área conhecida por seu apoio ao grupo armado. O ataque foi parte de uma operação mais ampla que também atingiu Beirute, em resposta a um dos dias mais letais para Israel na fronteira com o Líbano.

A escalada do conflito ocorre em meio a uma campanha militar de Israel contra o Hamas em Gaza, com duração de quase um ano. De acordo com informações do governo israelense, o chefe do governo do Hamas, Rawhi Mushtaha, e outros dois oficiais de segurança foram mortos nos ataques aéreos.

No Líbano, além da morte de 15 militantes, o Ministério da Saúde relatou nove civis mortos em um ataque aéreo no distrito de Bachoura, em Beirute. A ação aconteceu nas proximidades do Parlamento, sendo uma das mais próximas da capital libanesa desde o início do conflito.

O confronto entre Israel e grupos como Hezbollah e Hamas preocupa a comunidade internacional, com líderes como o emir do Catar e o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, condenando as ações israelenses e pedindo por cessar-fogo imediato. Segundo Pezeshkian, qualquer violação às "linhas vermelhas" do Irã será respondida com força militar.

O risco de o conflito se expandir para outras potências internacionais, como os Estados Unidos e o Irã, cresce, enquanto o número de mortos de ambos os lados continua a aumentar.