O documento, datado de 9 de novembro, seis dias antes da tragédia, atestava a validação e o funcionamento do equipamento, mas destacava o problema técnico. Apesar disso, a administração do Condomínio Splendor afirmou em nota que o elevador “estava em perfeito funcionamento” e passava por manutenção mensal preventiva, realizada pela Atlas Schindler.

Segundo o major André Moreira, do Corpo de Bombeiros, o elevador despencou do sexto andar, de uma altura aproximada de 25 metros, matando Manoel Francisco da Silva, de 54 anos, e Ariston de Jesus, de 61 anos. O acidente levantou suspeitas sobre a eficácia dos processos de manutenção preventiva e a real condição de operação do equipamento no momento do incidente.

Ainda nesta sexta-feira (15), familiares das vítimas relataram um novo transtorno ao denunciar a troca de corpos no Instituto Médico Legal (IML). O órgão negou o erro, mas admitiu a possibilidade de falha de comunicação com as famílias, que será apurada pela Corregedoria.