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Salvador,04/12/2024

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    Polícia desarticula grupo criminoso especializado em fraudes judiciais contra bancos e empresas

    Quatro pessoas foram presas na Operação Caçada, que revelou fraudes envolvendo documentos falsos e ações judiciais


    Polícia desarticula grupo criminoso especializado em fraudes judiciais contra bancos e empresas Organização usava documentos falsos para fraudar ações judiciais. | Foto: Divulgação/PC

    Uma operação interestadual desarticulou, nesta sexta-feira (29), uma organização criminosa especializada em fraudes judiciais contra bancos, operadoras de telefonia e companhias de energia. Batizada de Operação Caçada, a ação resultou na prisão de quatro pessoas em Vila Velha e Serra, no Espírito Santo, com o apoio da Delegacia Territorial de Itamaraju, na Bahia, e da Polícia Civil capixaba.

    As investigações começaram em abril deste ano e revelaram o esquema detalhado do grupo. Usando documentos falsificados, os criminosos ingressavam com ações judiciais fraudulentas alegando negativação indevida de nomes. Os valores obtidos por meio dessas ações eram divididos entre os integrantes.

    Como o esquema funcionava

    O grupo utilizava dados de pessoas negativadas, obtidos por um membro ainda não identificado, para produzir documentos falsos. Esses documentos eram usados para iniciar ações judiciais em juizados especiais cíveis de quatro estados: Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Sergipe.

    Advogados contratados para os casos não tinham conhecimento das irregularidades, o que ajudava os criminosos a mascarar suas atividades. Durante a operação, foram apreendidos registros falsos, carimbos adulterados e outros documentos em residências dos suspeitos.

    Prisões e continuidade das investigações

    Entre os detidos estão um casal preso em Vila Velha e outros dois indivíduos localizados na cidade de Serra. Um dos presos confessou participação no esquema e forneceu detalhes sobre a divisão de valores.

    As investigações continuam, focando em identificar outros envolvidos e rastrear a origem dos dados usados nas fraudes. O grupo responderá por crimes de falsificação de documentos, associação criminosa e estelionato.

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