
Salvador recebe exposição inédita com 100 bancos cerimoniais de 39 etnias indígenas brasileiras

A diversidade estética, espiritual e simbólica dos povos originários vai ocupar o Museu de Arte da Bahia (MAB), no Corredor da Vitória, em Salvador, a partir de 18 de julho, com a abertura da exposição “Bancos Indígenas do Brasil: Rituais”. A mostra é gratuita e fica em cartaz até 28 de setembro, reunindo 100 peças de 39 etnias indígenas, selecionadas da renomada Coleção BEĨ.
A cerimônia de abertura, marcada para às 18h do dia 18, contará com um bate-papo especial entre os curadores e o artista Milton Galibis Nunes, da etnia Galibi Marworno, cujas esculturas cerimoniais ganham destaque na mostra.
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Muito além da utilidade: bancos como expressão espiritual
Os bancos indígenas apresentados na exposição são mais do que mobiliário — são símbolos sagrados de liderança, cura e ancestralidade. Esculpidos em madeira, esses bancos participam de rituais de colheita, iniciação, homenagens aos mortos e cerimônias xamânicas, como o ritual do Turé, dos Galibi Marworno, que utilizam bancos coletivos de até 6 metros.
As peças expostas incluem desde bancos individuais de caciques e pajés, até peças monumentais e coletivas usadas em festividades espirituais.
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