Segundo o MP, a quadrilha nasceu a partir da ação de um narcotraficante que rompeu com sua facção original e passou a atuar de forma independente, vendendo entorpecentes para diversos grupos criminosos rivais. Entre as drogas negociadas, estão skunk, cocaína, crack, ecstasy, lança-perfume, tetracaína e cafeína.

Armas pesadas e lavagem milionária

A investigação revelou negociações de armas de fogo de grosso calibre, incluindo fuzis, pistolas e até metralhadoras com munição antiaérea, utilizadas em confrontos entre facções.

Para lavar os lucros obtidos com as atividades ilícitas, o grupo utilizava empresas de fachada, contas em nome de laranjas, veículos de luxo e lojas de automóveis, simulando atividades comerciais legítimas.

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Foram identificados 69 CPFs e CNPJs envolvidos no esquema. Durante as buscas, os agentes apreenderam dispositivos eletrônicos, dinheiro em espécie (mais de R$ 5 mil), documentos de veículos e registros que comprovam a ligação entre os investigados e os bens sequestrados.

A operação reafirma o compromisso das instituições com o combate ao crime organizado, por meio de ações integradas e uso de inteligência policial.