PUBLICIDADE

Operação Fallen desarticula organização criminosa com atuação em Feira de Santana

Ação da PF, MP e SSP-BA combate crimes como lavagem de dinheiro, extorsão e participação de policiais na quadrilha
Por:
28/05/2025
Operação Fallen
Flávia Vieira/ASCOM-SSP

Na manhã desta quarta-feira (28), a Polícia Federal (PF), o Ministério Público Estadual da Bahia (GAECO), a Força Correcional Integrada (Force/COGER/SSP/BA) e a Corregedoria da Polícia Militar da Bahia deflagraram a Operação Fallen, que mira uma organização criminosa atuante em Feira de Santana e cidades vizinhas.

O grupo é acusado de uma série de crimes, incluindo:

  • Lavagem de dinheiro oriundo do jogo do bicho
  • Agiotagem
  • Extorsão
  • Receptação qualificada
  • E outras práticas ilícitas

Desdobramento da Operação El Patrón

A Fallen é um desdobramento da Operação El Patrón, deflagrada em dezembro de 2023. Na época, foram cumpridos:

  • 10 prisões preventivas
  • 33 mandados de busca e apreensão
  • Bloqueio de mais de R$ 200 milhões em contas
  • Sequestro de 26 propriedades
  • Suspensão das atividades de seis empresas

Nesta nova fase, foram cumpridos 4 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal de Feira de Santana.

Operação Fallen
Flávia Vieira/ASCOM-SSP
Anúncios

>>> Siga nosso perfil no Instagram. Clique aqui!


Corrupção policial: braço armado da quadrilha

As investigações trouxeram à tona um fato alarmante:

O braço armado da organização criminosa era composto, majoritariamente, por policiais militares da Bahia.

De acordo com a apuração, além de atuarem na proteção da quadrilha, esses agentes participaram da destruição de provas digitais, uma tentativa de obstruir a Justiça e impedir o avanço das investigações.

Por que Operação Fallen?

O nome “Fallen”, que significa “caído” em inglês, foi escolhido para simbolizar a queda moral e ética dos agentes públicos envolvidos no esquema, pessoas que deveriam garantir a lei, mas que se corromperam e se associaram ao crime organizado.

Penas podem ultrapassar 26 anos

A investigação continua para identificar outros envolvidos e possíveis conexões da organização. Se condenados por todos os crimes, os investigados podem enfrentar penas que, somadas, ultrapassam 26 anos de prisão.

Leia mais

PUBLICIDADE

Rolar para cima