
Operação Primus II cumpre mandados em Feira de Santana e Conceição do Jacuípe
Principais Pontos do Post
- A Polícia Civil da Bahia deflagrou a segunda fase da Operação Primus, visando desarticular um esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis.
- Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em seis endereços nos municípios de Feira de Santana e Conceição do Jacuípe.
- O Poder Judiciário determinou novos bloqueios e a indisponibilidade de bens dos envolvidos nesta etapa.
- As investigações apontam que o grupo utilizava empresas de fachada e "laranjas" para ocultar recursos ilícitos, com a estrutura empresarial servindo como braço financeiro para organizações criminosas.
- A primeira fase da Operação Primus desarticulou uma organização com ramificações em São Paulo e Rio de Janeiro, resultando em 10 prisões, 62 mandados de busca, bloqueio de mais de R$ 6,5 bilhões e 15 denúncias.
- A operação é uma ação conjunta do Cira, envolvendo a SSP, Sefaz, Ministério Público (MPBA), Tribunal de Justiça e outros órgãos estaduais.

A Polícia Civil da Bahia deflagrou, na manhã desta quarta-feira (17), a segunda fase da Operação Primus. A ação cumpriu mandados de busca e apreensão em seis endereços localizados nos municípios de Feira de Santana e Conceição do Jacuípe, visando desarticular um esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis.
Nesta etapa, cinco endereços foram alvo em Feira de Santana e um em Conceição do Jacuípe. Além das buscas por documentos e mídias eletrônicas, o Poder Judiciário determinou novos bloqueios e a indisponibilidade de bens dos envolvidos.
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As investigações apontam que o grupo utilizava empresas de fachada e “laranjas” para ocultar a origem ilícita de recursos. Segundo o Draco (Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro), há indícios de que a estrutura empresarial servia como braço financeiro para organizações criminosas.
“A atuação integrada das instituições reafirma o compromisso com o combate à sonegação fiscal, à lavagem de dinheiro e às organizações criminosas que utilizam estruturas empresariais para lesar o patrimônio público. Não estão descartadas novas medidas cautelares, a ampliação do número de investigados e outros desdobramentos da operação”, destacou a delegada do Draco, Haline Peixinho.
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Histórico de cifrões bilionários
A Operação Primus II é um desdobramento de uma investigação complexa. Na primeira fase, a polícia desarticulou uma organização com ramificações em São Paulo e Rio de Janeiro. Naquela ocasião:
- Foram cumpridas 10 prisões e 62 mandados de busca;
- A Justiça autorizou o bloqueio de mais de R$ 6,5 bilhões em bens;
- 15 pessoas foram denunciadas.
A operação é uma ação conjunta do Cira (Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos), que une forças da SSP, Sefaz, Ministério Público (MPBA), Tribunal de Justiça e outros órgãos estaduais.
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