“Na verdade, não foram mulheres do meu partido, União Brasil, e sim do outro, Mobiliza. Entraram com ação pedindo recontagem eleitoral dos votos, e aí o nosso partido perdeu alguns. E nessa perda de votos caiu o meu também. Desde já, estou na paz de Deus. Voltaremos fortes!”, afirmou.

O ex-vereador também destacou que não ficou inelegível: “Posso ser candidato normal a vereador, a prefeito, a deputado federal, senador…”, declarou.

Fraude na cota de gênero motivou decisão

A decisão do juiz eleitoral Abraão Barreto Cordeiro, proferida em 31 de outubro de 2025, confirmou que o partido Mobiliza utilizou “candidaturas laranjas” para burlar a exigência legal de 30% de candidaturas femininas, conforme determina a Lei nº 9.504/97.

De acordo com o Ministério Público Eleitoral (MPE), as candidatas Bruna Carolina dos Santos, Maria Thereza Torres Leoni, Joselita Silva de Santana e Celeste dos Reis não realizaram campanha, tiveram votação incompatível e apresentaram prestação de contas zerada, caracterizando fraude eleitoral.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Portal InstantBA (@instant.ba)

>>> Siga nosso perfil no Instagram. Clique aqui!

Mandatos anulados e inelegibilidade

Em decisão anterior, proferida em maio de 2025, a Justiça Eleitoral já havia anulado todos os votos do Mobiliza e tornado inelegíveis por oito anos as candidatas envolvidas. A nova recontagem de votos alterou a composição da Câmara de Santo Amaro, resultando na perda do mandato de Nelson da Pesca.