O Congresso Nacional já se movimenta para derrubar parte dos vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025. Entre os pontos mais polêmicos está o veto ao aumento do fundo partidário, que já mobiliza lideranças parlamentares.
Vetos de Lula e reações no Congresso
Lula sancionou a LDO com 35 vetos, incluindo a alteração do cálculo para o fundo partidário e a limitação do bloqueio de recursos destinados a emendas parlamentares. A justificativa do presidente para barrar o aumento do fundo partidário foi a necessidade de manter um regime fiscal sustentável.
Nos bastidores, líderes do Congresso afirmam que o veto ao fundo partidário e outros dispositivos devem ser derrubados em votações rápidas, possivelmente em bloco, evitando exposição pública.
Tensão entre Planalto e Legislativo
O início de 2025 sinaliza dificuldades para o governo Lula no Congresso. Parlamentares demonstram insatisfação com recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), que limitaram os pagamentos de emendas parlamentares, e com a falta de articulação política do governo.
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As lideranças avaliam que o presidente precisará reorganizar sua base de apoio, especialmente na Câmara dos Deputados, onde a resistência às decisões do Executivo é mais evidente.
Implicações dos vetos para 2025
A LDO sancionada por Lula serve como base para a elaboração do Orçamento de 2025, que ainda não foi votado pelo Congresso. A derrubada de vetos, como o do fundo partidário, poderá ampliar os desafios fiscais do governo e gerar críticas da sociedade.
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