
PF e CGU deflagram Operação Intercessor contra desvio de recursos na Bahia

A Polícia Federal (PF), em parceria com a Controladoria‑Geral da União (CGU), deflagrou nesta quinta-feira (23) a Operação Intercessor, voltada ao combate de fraudes em contratos públicos de municípios do interior da Bahia. As ações foram realizadas em Vitória da Conquista, Poções, Encruzilhada e Barreiras, onde foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão.
A PF informou que dos 25 mandados de busca e apreensão nove foram cumpridos em Vitória da Conquista. As diligências atingem residências de agentes públicos, empresários e empresas investigadas por envolvimento no esquema.
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Entre os investigados estão:
- Dr. Pedrinho, prefeito de Encruzilhada (BA) (PCdoB)
- Dona Nilda, prefeita de Poções (BA) (PCdoB)
- Um chefe de gabinete da prefeitura de Poções, que já ocupou o cargo de prefeito.
Fraudes em contratos e prejuízo ao erário
Segundo a investigação, os contratos em foco envolvem terceirização de mão-de-obra financiada pelos Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FUNDEB), Sistema Único de Saúde (SUS) e Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS). Foram detectados: falta de estudos técnicos, pesquisa de preços falha, valores contratuais majorados e prestação fictícia de serviços. O prejuízo estimado ultrapassa R$ 12 milhões.
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Estrutura criminosa e tipos de crime
A PF aponta a existência de uma estrutura criminosa organizada que usava empresas de fachada, intermediários financeiros vinculados a familiares, movimentações bancárias atípicas e ocultação patrimonial para viabilizar os desvios e lavagem de dinheiro.
Os crimes investigados incluem:
- Organização criminosa
- Peculato
- Fraude à licitação
- Lavagem de dinheiro
- Crimes contra a legislação trabalhista
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