“Querem que ACM Neto assuma compromissos desde agora, como se fosse possível. Não é ano de política, isso deveria acontecer só no próximo ano. Tem gente querendo fechar lista de candidatos, como se isso fosse possível agora.”

Pressão por definição

Aliados cobram que Neto dê sinais claros sobre seu futuro, mas o ex-prefeito mantém silêncio estratégico.
A postura, segundo fontes, o transformou em “apagador de incêndios” dentro do partido, já que precisa conter desgastes provocados por pré-candidatos a deputado que tentam “criar dificuldades para vender facilidades”.

Desde 2023, o governo de Jerônimo Rodrigues (PT) intensifica movimentos para atrair grupos políticos que marcharam com ACM Neto em 2022.
Esse avanço do governo estadual aumenta a ansiedade entre opositores que enxergam o ex-prefeito como principal nome para enfrentar o PT.

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Histórico pesa nas especulações

A indefinição revive o trauma de 2018, quando Neto, então prefeito de Salvador, desistiu de concorrer ao governo e indicou José Ronaldo (União) para enfrentar Rui Costa (PT).
Aliados temem que o cenário se repita, deixando a oposição sem uma candidatura forte e comprometendo o desempenho nas urnas.

Apesar da pressão, o núcleo mais próximo de ACM Neto trata a hipótese de desistência como improvável.

“Seria a morte política dele”, afirmou um aliado.

Cenários possíveis

Nos bastidores, também circula a ideia de que Neto avalia participar de uma chapa nacional, caso não dispute o governo baiano.
Encontros recentes em Brasília e no interior do estado indicam que negociações seguem em ritmo acelerado, mesmo com a tentativa de Neto de adiar definições.