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Senado aprova venda de remédios em supermercados; texto segue para a Câmara

Proposta exige espaços exclusivos e farmacêutico presente; após aprovação na Câmara, segue para sanção presidencial
Por:
17/09/2025
remédio farmácias
Foto: Humberto Teski
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A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou nesta quarta-feira (17) um projeto que autoriza a venda de medicamentos e a instalação de farmácias em supermercados.

O texto atende a uma demanda antiga do setor varejista e estabelece regras para o comércio de remédios, incluindo:

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  • Espaços separados e exclusivos para a farmácia;
  • Presença física de farmacêuticos durante o funcionamento;
  • Proibição de exposição em gôndolas comuns ou junto a outros produtos.

O projeto ainda precisa passar pela Câmara dos Deputados e ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para se tornar lei.

Tipos de medicamentos e regras adicionais

A proposta permite a venda de todos os tipos de remédios, desde os sem prescrição até os de controle especial.

Para os medicamentos com controle especial, o projeto exige que:

  • A liberação ocorra após o pagamento pelo cliente;
  • Se o caixa estiver em outro espaço, o remédio seja transportado em embalagem lacrada e inviolável.

As farmácias podem ser operadas pelo próprio supermercado ou por uma drogaria licenciada.

O projeto foi defendido pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e por entidades como:

  • Associação Brasileira de Supermercados (Abras)
  • Associação Brasileira dos Atacarejos (ABAAS)
  • Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD)

Segundo Padilha, a medida amplia o acesso correto aos medicamentos e pode reduzir preços, modernizar a experiência de compra e criar novas oportunidades de negócio.


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Resistência do setor farmacêutico

O setor farmacêutico se posicionou contra a medida, apontando risco de uso indiscriminado de medicamentos e impactos econômicos sobre farmácias.

O relator do projeto, senador Humberto Costa (PT-PE), ajustou o texto para atender às demandas do setor, incluindo:

  • Venda em espaços reservados;
  • Presença obrigatória de farmacêuticos;
  • Garantia de segurança para remédios controlados.

Segundo Costa, as alterações tornaram a proposta equilibrada e satisfatória para todos os setores envolvidos.

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