
Setembro Amarelo reforça diálogo para prevenir suicídio

A campanha Setembro Amarelo cresce a cada ano nas redes sociais e em ações públicas para prevenir o suicídio. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil registra cerca de 12 mil mortes por ano, uma a cada 46 minutos.
No mundo, o número chega a 800 mil casos anuais, sendo a quarta maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.Estudos da OMS indicam que 90% dos casos podem ser evitados com prevenção adequada.
Notícias Relacionadas
Conversar salva vidas
A psicóloga Bianca Reis destaca que quebrar o silêncio é fundamental.
“Durante muito tempo se acreditou que falar de suicídio levaria as pessoas a pensar em tirar a própria vida, o que é na verdade um grande mito. Quando temos um problema de saúde, precisamos falar sobre ele”, afirma.
Bianca reforça que a ideia de que crianças não têm problemas emocionais também é falsa.
“Crianças não pagam boletos, mas elas podem estar pagando altos preços por aqui estarem existindo. Por isso, ideações suicidas não se manifestam apenas na adolescência, na idade adulta e na velhice, mas também na infância”, alerta.

>>> Siga nosso perfil no Instagram. Clique aqui!
Fatores de risco e prevenção
Conflitos familiares, violência, bullying, homofobia e cobranças excessivas aumentam a vulnerabilidade emocional.
“Tratá-las como incapazes de lidar com os próprios problemas, fracas, covardes ou de outra forma pejorativa ou preconceituosa não colabora. É necessária uma comunicação empática, compreensiva e solidária com o sofrimento do outro”, orienta a psicóloga.
O apoio familiar e social é decisivo, mas não substitui acompanhamento psicológico ou médico.
O CVV (188) oferece escuta gratuita e sigilosa 24 horas por telefone, chat ou e-mail. Acesse o site oficial: cvv.org.br.
Sobre Bianca Reis
Bianca Reis é psicóloga, psicoterapeuta e palestrante, mestre em Família, especialista em Psicoterapia Junguiana e pós-graduada em áreas como Neuropsicologia e Terapia do Esquema.
Com mais de 11 anos de atuação clínica, atende demandas ligadas a ansiedade, depressão, infância, sexualidade e relacionamentos.
Últimas Notícias
Leia mais