PUBLICIDADE

Tragédia no DF: criança morre por possível desafio com desodorante viralizado

Sarah Raissa, de apenas 8 anos, foi encontrada desacordada com desodorante em spray ao lado. Desafio que circula em redes sociais está sendo investigado pela polícia do DF
Por:
14/04/2025
menina morre ao fazer suposto desafio da internet
Foto: Reprodução

Sarah Raissa Pereira de Castro, de 8 anos, teve morte cerebral confirmada neste domingo (13/4), após ser encontrada desacordada em casa, no Distrito Federal. A suspeita é que ela tenha inalado desodorante em spray ao participar de um desafio viralizado nas redes sociais.

O caso foi registrado no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), onde a menina chegou a ser atendida, mas não resistiu. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) abriu um inquérito para investigar o caso.

Segundo relato da família, Sarah foi localizada pelo avô, caída no sofá com os dedos e lábios roxos — sinais claros de hipóxia (falta de oxigenação). Próximo a ela, havia um frasco de desodorante em spray, ainda encharcado, e seu celular.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi chamado imediatamente. Apesar das tentativas de reanimação, Sarah teve morte cerebral confirmada no hospital.

>>> Siga nosso perfil no Instagram. Clique aqui!

Desafio do desodorante: o que é e por que é perigoso?

O chamado “desafio do desodorante” consiste em inalar propositalmente o spray de desodorantes, com a intenção de gerar reações no corpo, muitas vezes filmadas para redes sociais.

Segundo o Dr. Anthony Wong, toxicologista e diretor do Ceatox-USP, o perigo está no alto teor de etanol e compostos químicos presentes nos aerossóis. A substância entra diretamente nos pulmões e pode causar parada cardiorrespiratória.

“O aerossol contém partículas finas que penetram nos brônquios, provocando danos imediatos à oxigenação do corpo”, explica Wong.

A família relatou desconhecer a prática do desafio e só tomou conhecimento da possível ligação com a morte de Sarah após orientação da equipe médica do HRC. A Polícia Civil periciará o celular da menina para entender o conteúdo acessado por ela momentos antes do incidente.

Leia mais

PUBLICIDADE

Rolar para cima