
Museu Wanderley Pinho é reaberto após reforma e restauração em Candeias
Principais Pontos do Post
- O Museu do Recôncavo Wanderley Pinho, em Candeias (BA), foi reinaugurado após restauração completa com investimento de R$ 42 milhões.
- O espaço foi modernizado com novas exposições multimídia, iluminação cênica, um sistema de segurança avançado e a construção de um atracadouro para acesso marítimo.
- O novo conceito do museu prioriza narrativas negras e indígenas do ciclo do açúcar, tornando a história mais acessível e sensível ao olhar contemporâneo.
- O governador e o secretário de Cultura destacaram o museu como um espaço de educação, reflexão crítica e diálogo sobre o passado, especialmente para estudantes.
- A requalificação visa impulsionar a economia local, atrair visitantes e posicionar o Recôncavo Baiano como um novo cartão-postal do turismo cultural.
- A reabertura foi marcada pela exposição temporária "Encruzilhadas", complementando um acervo permanente de 260 peças históricas, das quais 141 foram restauradas.

Candeias (BA) — A memória histórica da Bahia ganhou um novo e moderno espaço de valorização. O Museu do Recôncavo Wanderley Pinho, instalado no antigo Engenho Freguesia do século XVI, foi completamente restaurado e reinaugurado nesta segunda-feira (8) pelo governador Jerônimo Rodrigues. O equipamento, situado no coração do Recôncavo Baiano, recebeu um investimento de aproximadamente R$ 42 milhões por meio do Prodetur Nacional Bahia.
Novo Museu, novo conceito
O espaço foi entregue com novas exposições multimídia, iluminação cênica e áreas renovadas, buscando contar sua história de forma mais acessível e sensível ao olhar contemporâneo. A cerimônia reuniu moradores de Candeias, gestores estaduais e especialistas em patrimônio.
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O governador Jerônimo Rodrigues enfatizou o compromisso com a educação e a cultura.
“Este museu não é apenas um prédio restaurado. Ele representa nossa luta por reconhecer as histórias que sempre estiveram aqui, mas não eram contadas. Queremos que os estudantes, principalmente, venham, conheçam, debatam e façam sua própria leitura desse passado”, afirmou.
O secretário de Cultura, Bruno Monteiro, destacou o reposicionamento conceitual que prioriza narrativas negras e indígenas do ciclo do açúcar, antes silenciadas pela história oficial.
“O que estamos entregando aqui é um espaço vivo, de reflexão, de crítica e de diálogo com as comunidades do entorno”, pontuou.

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Impacto econômico e turístico
O investimento incluiu o restauro das edificações, a urbanização do entorno, um moderno sistema de segurança com 136 câmeras e a construção de um novo atracadouro. O atracadouro permitirá o acesso ao museu também pelo mar.
A comerciante Dalila Ramos, moradora de Candeias, comemorou a abertura, destacando o impacto na economia local.
“Quando o museu abre as portas, ele abre também as portas para o nosso trabalho. A chegada de visitantes é boa para os negócios e para a valorização do que a gente é”, afirmou.
A Secretaria de Turismo (Setur-BA) classificou o museu como um novo cartão-postal do estado. “Esta requalificação coloca o Recôncavo no mapa do turismo cultural do Brasil e do mundo”, disse a chefe de gabinete da Setur-BA, Giulliana Brito. A Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) complementou a obra com a pavimentação de 2,18 km de vias, conectando o distrito de Caboto.
Exposição e acervo
A reabertura foi marcada pela nova exposição temporária “Encruzilhadas”, que reúne 40 artistas brasileiros e africanos, como Mestre Didi, Pierre Verger e Thiago Silva. O acervo permanente do museu conta com 260 peças históricas, das quais 141 itens, incluindo imagens sacras dos séculos XVII a XIX, foram restaurados.
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