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Inflação registra deflação de 0,11% em agosto, diz IBGE

Queda nos preços de energia, alimentos e transportes levou índice a resultado negativo, o mais intenso desde 2022
Por:
10/09/2025
ipca alimentos preço dos alimentos
Foto: Vitor Vasconcelos / SECOM-PR
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O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou deflação de 0,11% em agosto, impulsionada por quedas nos preços de energia elétrica, alimentos e transportes, informou o IBGE.

Primeiro índice negativo desde 2024

A deflação de agosto foi 0,37 ponto percentual inferior à taxa de 0,26% de julho. O resultado é o primeiro índice negativo desde agosto de 2024 (-0,02%) e o mais intenso desde setembro de 2022 (-0,29%).

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No acumulado de 2024, a inflação soma 3,15%. Em 12 meses, a taxa chegou a 5,13%, abaixo dos 5,23% registrados anteriormente.

Energia elétrica puxou a queda

O grupo Habitação apresentou queda de 0,90%, influenciado pela redução de 4,21% na energia elétrica residencial, principal impacto negativo no índice (-0,17 p.p.).

Alimentos em queda pelo 3º mês

Alimentação e bebidas recuaram 0,46%, com destaque para alimentos consumidos em casa (-0,83%). Tomate (-13,39%), cebola (-8,69%), batata-inglesa (-8,59%), arroz (-2,61%) e café moído (-2,17%) lideraram as quedas.

Já a alimentação fora do domicílio desacelerou, passando de 0,87% em julho para 0,50% em agosto.


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Transportes e outros setores

Transportes caíram 0,27%, influenciados pela redução das passagens aéreas (-2,44%) e combustíveis (-0,89%). Comunicação e artigos de residência também recuaram (-0,09%).

Por outro lado, Educação subiu 0,75% puxada pelo ensino superior (1,26%). Vestuário (0,72%) e Saúde e cuidados pessoais (0,54%) também registraram alta.

Índices regionais

Vitória (ES) teve a maior alta (0,23%), enquanto Goiânia e Porto Alegre registraram as maiores quedas (-0,40%).

Em Salvador, a inflação recuou 0,08% em agosto. No ano, a capital baiana acumula alta de 2,94% e, em 12 meses, 4,94%, ambas abaixo da média nacional.

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