Uma forte chuva durante a madrugada deste sábado (3) provocou enchentes em diversos pontos de Santo Amaro, cidade do Recôncavo Baiano. O acúmulo de água foi potencializado pela maré alta e pelas chuvas intensas que também atingiram a região de Feira de Santana.
Os rios Sergimirim e Subaé, que cortam o município, transbordaram após não suportarem o volume excessivo de água, atingindo ruas, casas e deixando moradores ilhados em alguns bairros.
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Imagens e relatos nas redes sociais mostram ruas completamente alagadas e famílias tentando salvar pertences. Moradores do Bonfim, Centro, Jardim Verde Vale e Sacramento foram alguns dos afetados.
O prefeito de Santo Amaro, Flaviano Bomfim (UB), informou através de suas redes sociais, que um comitê de crise já foi instalado na cidade e que equipes da prefeitura, bombeiros civis e Defesa Civil do município já estão atuando para ajudar os moradores atingidos pela enchente. O prefeito pediu que as pessoas que estão em áreas de risco, deixem o local. “Peço a vocês que estão em área de risco: evacuem! Não fiquem se arriscando. O importante nesse momento é a vida”, relatou o prefeito que reforçou o pedido, solicitando que as pessoas evitem atravessar o rio Subaé.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o drama dos feirantes, com barracas tomadas pela água. Em uma gravação, um comerciante relata os prejuízos:
“Como está a barraca, cheia de coisa aqui!”, lamentou.
No distrito litorâneo de Acupe, a força da água também causou estragos. Segundo moradores, uma residência na localidade Beira Rio teve uma das paredes derrubadas.
🌧️ Volume de água acima do normal
Segundo informações preliminares da Defesa Civil da Bahia, a combinação entre chuva persistente e a maré elevada durante a madrugada contribuiu diretamente para o rápido alagamento das áreas mais baixas da cidade. A prefeitura de Santo Amaro ainda não divulgou nota com um balanço oficial de famílias atingidas ou desabrigadas.
⚠️ Risco de novos alagamentos
Com a previsão de mais chuvas para o final de semana, o alerta continua. Moradores que vivem em áreas ribeirinhas devem procurar abrigos seguros.
O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) seguem monitorando a região, e a recomendação é que a população acompanhe os alertas e evite áreas de risco.
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