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Mãe de bebê reborn pede R$ 40 mil à Justiça após ter licença negada na Bahia

Mulher de Salvador afirma ter sofrido constrangimento após solicitar licença-maternidade e salário-família para cuidar da filha reborn
Por:
29/05/2025
bebê reborn
Foto: Reprodução/Amazon

Uma mulher de Salvador entrou com uma ação trabalhista na Justiça do Trabalho da Bahia, na última terça-feira (27), após ter seu pedido de licença-maternidade e salário-família negados. O motivo do pedido: o cuidado com sua filha — uma boneca reborn, batizada de Olívia.

A trabalhadora, que atua como recepcionista desde abril de 2020, com jornada de sexta a domingo, das 8h às 12h, afirma que sofreu discriminação, zombarias e constrangimento no ambiente de trabalho após solicitar formalmente a licença de 120 dias.

Mesmo não gestado biologicamente, é fruto da mesma entrega emocional, do mesmo investimento psíquico e do mesmo comprometimento afetivo que toda maternidade envolve“, argumenta o advogado na petição.

De acordo com o processo, além da negativa, a funcionária foi alvo de comentários depreciativos como:

Ajuda psiquiátrica, e não de benefício”.


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Na petição, a defesa reforça que, para a autora, o bebê reborn não é um mero objeto, mas sim sua filha, com nome, roupas, cuidados e amor materno. Ela pede que a Justiça reconheça o dano moral no valor de R$ 40 mil, além de rescisão indireta do contrato de trabalho e pagamento das verbas rescisórias.

Outro caso semelhante na Bahia

O caso ganhou repercussão após um episódio semelhante em Guanambi, no sudoeste baiano, onde uma jovem de 25 anos procurou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no dia 18 de maio, solicitando atendimento para sua bebê reborn. Segundo relatos, a paciente foi orientada a retornar para casa após os profissionais perceberem que se tratava de uma boneca hiper-realista. A família informou que a jovem enfrenta transtornos mentais e está recebendo acompanhamento.

O processo da mulher de Salvador segue em análise na Justiça do Trabalho e aguarda decisão.

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