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Influenciador Alex Oliveira incita ataques contra filha de Alexandre de Moraes para “derrubar” ministro
Direto dos EUA, blogueiro bolsonarista defende "jogo fora das quatro linhas" e propõe atingir advogada Giuliana Moraes para desestabilizar o pai
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30/12/2025
30/12/2025
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O influenciador digital Alex Oliveira gerou forte polêmica nas redes sociais nesta terça-feira (30) ao publicar um vídeo com ataques diretos à família do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O blogueiro, que reside nos Estados Unidos e possui mais de 3 milhões de seguidores, sugeriu que a população abandone a legalidade — o chamado “jogo dentro das quatro linhas” — para focar em investidas contra a filha do magistrado, Giuliana Barci de Moraes.
Na gravação, Oliveira afirma que atingir a filha do ministro seria o “calcanhar de Aquiles” capaz de deixá-lo “fora de controle”. A advogada já enfrentou episódios de hostilidade anteriormente, como o ocorrido no Aeroporto de Roma. O influenciador justifica a incitação alegando que o ministro manipula o sistema judicial para favorecer parceiros comerciais e o Banco Master, além de citar supostas ligações com a família Moreira Salles.
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“Para derrubar o Moraes tem que ir pela filha dele, Juliana. Juliana Barsi de Moraes, a sócia da mãe. O calcanhar de Aquiles. O que deixaria um pai mais fora de controle do que ver a própria filha cair. Dois pesos, duas medidas”, declarou Oliveira no vídeo.
O influenciador também estimulou um boicote ao Banco Itaú e criticou o que chama de “manipulação do jogo” em processos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro e o empresário Daniel Vorcaro.
“Cabeça de Ovo tem o apoio dos Moreira Salles, a família que vende nióbio para os Estados Unidos da América. A família que, nesta semana, o Brasil todo tentou cancelar, mas conseguiu somente cancelar a Havaianas.”
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As declarações de Alex Oliveira, conhecidas pelo alinhamento à extrema-direita, agora somam-se ao histórico de tensões entre influenciadores brasileiros no exterior e o Poder Judiciário. Autoridades brasileiras monitoram discursos de ódio e incitação à violência contra familiares de agentes públicos, condutas que podem acarretar novos desdobramentos jurídicos e pedidos de extradição ou bloqueio de contas em plataformas digitais.
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