
Moraes retira GSI da escolta de Bolsonaro em prisão domiciliar

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quarta-feira (17) que o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) não acompanhará Jair Bolsonaro (PL) em deslocamentos.
Segundo Moraes, a medida busca padronizar a escolta do ex-presidente, que cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, e evitar falhas como as registradas no último domingo (14).
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Entenda a decisão
Na ocasião, Bolsonaro deixou o hospital após receber alta médica e permaneceu por seis minutos em frente ao local, assistindo seu médico conceder entrevista coletiva. A Polícia Penal relatou que a aglomeração de pessoas próximas à viatura comprometeu o deslocamento.
Moraes destacou que a segurança do ex-presidente seguirá com a Polícia Penal do Distrito Federal e a Polícia Federal, conforme a necessidade de cada situação.
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O que muda na prática
Com a decisão, o GSI não participará mais do transporte, deslocamento ou escolta de Bolsonaro, mas continuará responsável pela segurança dos familiares do ex-presidente.
“Em virtude da situação atual do custodiado, em regime de prisão domiciliar com plena segurança realizada pela Polícia Penal e Polícia Federal, não há necessidade da manutenção do GSI para realização de eventuais deslocamentos”, afirmou Moraes.