Um dos estabelecimentos pertence a Pedro Henrique Ramos Ribeiro, filho de Jaílson Couto Ribeiro, conhecido como Jau, preso na Operação Primus por envolvimento em um esquema de adulteração e comércio irregular de combustíveis.

Desde 2024, Jau não possui autorização da Shell, mas continuou usando a bandeira da multinacional, o que levou a Raízen, distribuidora oficial da marca, a ingressar com ação judicial por uso indevido da marca.

Relação com empresários ligados ao PCC

Segundo a Polícia Civil da Bahia, Jau teria se associado ao empresário Mohamad Houssein Mourad, conhecido como “Primo”, ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), para atuar na revenda de combustíveis no estado.

Outro posto interditado pertence a Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”, apontado como sócio de Mourad e também investigado por ligação com a facção.

>>> Siga nosso perfil no Instagram. Clique aqui!

Jaílson Couto Ribeiro é alvo de diversas operações, entre elas a Carbono Oculto e Tank, ambas da Polícia Federal, que apuram fraudes e adulterações no comércio de combustíveis.

Ele também tentou se eleger prefeito de Iaçu em 2020 e 2024, e apoiou nas eleições de 2022 o deputado federal Dal Barreto (União Brasil), investigado na operação Overclean por lavagem de dinheiro e fraude em licitações.

A Operação Posto Legal continua em execução e o balanço final das autuações será divulgado nos próximos dias. As investigações seguem sob responsabilidade da SSP-BA e da Polícia Civil, com apoio da ANP e do Ibametro.