O Ministério Público da Bahia (MPBA) investiga a Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães após gastar mais de R$240 milhões em serviços de varrição e roçagem sem limpeza efetiva nos bairros periféricos.
A denúncia partiu de vereadores que protocolaram processo (nº 933.9.270739/2025). Eles apontam contrato milionário com as empresas Paraguaçu Construção e AKSA Serviços desde 2021 e questionam a divisão em dois lotes geográficos que favoreceriam essas empresas.
Vereador Daniel Farias (Novo) afirmou que a Prefeitura investiu R$ 240 milhões em limpeza durantes quatro anos e quatro meses, mas deixou de atender bairros periféricos. “O que se vê hoje na rua é lixo, matagal e as pessoas reclamando de esgoto a céu aberto e da falta de limpeza”, denunciou.
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Ronei de Jesus (PL), presidente da Comissão de Direito Cidadão da Câmara, destacou ausência de varrição, caminhões e caçambas. Ele afirma que possíveis irregularidades podem configurar direcionamento licitatório e dano ao erário.
Vereador Dé do Sol do Cerrado (PSD) relatou sensação de “gestão de fachada” e lamentou que serviços só reforçam áreas centrais durante eventos como a Bahia Farm Show. Ele reafirmou que o MPBA investigará e aplicará “o rigor da lei” se encontrar desvios.
O MPBA já requereu documentos do contrato e imagens que comprovam inexecução parcial. A Prefeitura de LEM, procurada pela reportagem, não se manifestou até o fechamento desta matéria.